Curiosidade, otimismo, confiança e colaboração são algumas das competências que podem fazer diferença no processo de aprendizagem. Mas de que forma tais habilidades socioemocionais atuam no ambiente escolar e que impacto têm no desenvolvimento dos alunos?
Eis o debate que começa a ganhar força no país. Trata-se de um movimento que busca discutir a educação de forma integral, levando também em conta a importância das competências não cognitivas.
O Ministério da Educação promete incentivar pesquisas sobre o tema, de acordo com compromisso assinado recentemente. A Capes, órgão ligado ao MEC, deve lançar em breve edital para concessão de bolsas de estudo com o objetivo de ampliar as pesquisas sobre o assunto.
Em entrevista para o jornal Valor Econômico, o economista James Heckman (prêmio Nobel de economia), que esteve no Brasil no fim de março, falou justamente sobre a importância de medir e avaliar as competências não cognitivas, levando em conta os sistemas educacionais regionais e indicadores internacionais.
O tema que já vem sendo discutido no mundo agora deve crescer também no debate nacional.